Rita Lee, a mãe do rock tupiniquim abriu a boca essa semana e deixou sair por seus lábios duas declarações que no minimo despertam a curiosidade. Questionada pela coluna Mônica Bergamo sobre o que achou do valor arrecadado por Madonna para sua ONG em visita ao Brasil, ela diz que desconfia de artistas que carregam suas plataformas ideológicas por onde passam. "Mas confesso que estou pensando em abrir uma igreja", afirmou.
Na entrevista, ela disse também que acha "chato pra caramba" o "Big Brother Brasil". "Às vezes, zapeando, vejo alguma coisa. As mesmas bundas de sempre, os mesmos silicones, os mesmos bíceps, as mesmas briguinhas...", afirma.
Não digo que não vejo o "Big Brother". Vejo! Prefiro, inclusive, chamá-lo de "Big Bostha". Isso diz tudo. São dez anos de mesmice e pouca coisa que se escreva será novidade. O mundo é um grande olho mágico. A primeira declaração da ´rockeira´ carregada de sinismo faz pensar; ela está confessando o desejo de "abrir uma igreja". Que ironia Rita, eu se pudesse, fechava algumas. O motivo talvez seja o mesmo da confessa Rita Lee e da in-cofessa Madona: money. "Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores”.
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